quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Carpe Omnium

“…one golden glance of what should be…”
[Queen - A kind of magic]

Quem já olhou aquele filme “O Libertino” (com Johnny Depp)? Excetuando a ótima interpretação desse ator, preste atenção na personagem: alguém que foi real (não é um personagem fictício) e que levou 33 anos para descobrir que todas as habilidades (centradas em uma única grande capacidade) de que era possuidor deveriam ser usadas não contra o sistema, mas dentro do sistema e em favor deste. Ele era um imaturo.

Imaturo sim. Desenvolveu seus enormes “dons” quase que rapidamente e tinha grande influência em seu meio (fosse o que fizesse), mas não os aplicou de um modo que lhes fizessem bem. E ele sabia que não estava fazendo bem a ele. O Conde era louvado, sim, mas não por motivos louváveis: era um grande pensador da instabilidade.

Nós gostamos da instabilidade. (Eu gosto.)

Quando de suas últimas dores, ele “sentiu” cada segundo de seus pensamentos (por mais que se escreva, por mais que se diga, não há ser algum que saiba os ínfimos instantes do nosso pensar) e isso o fez ter a lucidez que ele poderia ter tido se não se fizesse cego.

Tarde? Não.

Façamos como o Conde: vamos passar o nosso olhar dourado sobre o que pode ser a nossa vida mais adiante. Somente o façamos antes dos nossos 33 anos...


2 comentários:

Anônimo disse...

Tá na hora de postar, hein?


;)

Juares Leguiza de Miranda disse...

Putz...!!! E quem já passou dos 33 anos????