quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Así como si nada...

“Si es que te he fallado
Dime como y cuando há sido
Si te has cansado
y hoy
Me hechas al olvido...
...
Y ahora tu te vas
Así como si nada
Acortandome la vida
Agachando la mirada...”

[Chayanne - Y tu te vas]

Analisado todos os meus relacionamentos pregressos, vejo que em todos havia a possibilidade de se entrever o fim, mesmo nos momentos iniciais.

Dados são informações que deverão ser trabalhadas em determinado momento. Obviamente em um momento de interesse para o “dono” do processo.

Pequenas projeções poderiam ser realizadas no início dos relacionamentos. Pequenos dados e pequenos cálculos.

Mas, em não sendo do interesse dos “donos” esse ínterim, a missão é abortada.

Com essa decisão relega-se (sabiamente) o fim para o final. Assim o início terá o sabor de um início e o final terá todo o gosto de final.

Não que eu acredite em finais. Eles não existem. Mas... digamos que... que a palavra fim é um marcador para um trecho do relacionamento. É. Assim ficou bom: marcador.

...

Quem ama consegue deixar de amar? Quem disse que amava e que agora não mais ama mentiu? E mentiu deliberadamente? Essa pessoa é um monstro porque fez isso? Essa pessoa “falhou”?

...

Se eu acredito que alguém ‘se vai como se nada houvesse acontecido’ é porque eu não amei. Quem ama vê com os olhas da outra pessoa e não sofre de miopia. Mesmo até quando a outra pessoa “se vai”...

Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho a minha concepção...
Amor mesmo se transforma, se mescla e se torna caleidoscópico. É feito também de mutações, metamorfoses. Não é porque um relacionamento terminou que o amor morre. Vira carinho, afeto e talvez diminua a intensidade, mas não deixa de ser amor. Afinal, existem várias vertentes.
E intensidade -essa sim- não resiste a tudo, não. Diria o Caio F. [meu amado!] que amor enche de erva daninha. Concordo. Se não for cuidado vai sufocando, distanciando...
E talvez só mesmo o Caio consiga me definir..."Que coisas são essas que me dizes sem dizer, escondidas atrás do que realmente quer dizer?
Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias. Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é que de cada vez aumenta ainda mais minha necessidade de ti. Torna-se desesperada, urgente[...]
Como pude cair assim nesse fundo poço? Quando foi que me desequilibrei? Não quero me afogar: Quero beber tua água. Não te negues, minha sede é clara."

E quanto ao meu post, deixo-te um dicionário Lizziezês:
Palidez das renúncias = Quem é que nunca disse um "não" querendo dizer sim? Quem é que nunca renunciou a algo quando queria exatamente o contrário? Pois é.
Segurança em recomeços = Recomeços tendem a ser desesperadores, ter segurança nessas situações é raro.
Tendência p'ra amores platônicos = Ih, amores [quase] impossíveis parece até que atraem mais.

É isso...
Namastê!