Ganhei uma mudinha de parreira no sábado. Não a replantei. Ela morreu. Morreu na segunda de manhã.
Fico pensando em algumas pessoas que conseguem ser extremamente dedicadas para as plantas e não dão quase a mínima atenção para pessoas. São extremamente cautelosas com a vida simples de uma muda assonora do verde e se põem indiferentes aos berros dos que sabem falar e se expressar a seu lado; os seus iguais.
Em outro lado, fico pensando (controversamente) nos que, monstros insensíveis, conseguem se dedicar aos insólitos agentes do mal: os homens. Seres significantes que não conservam nada e a tudo usurpam sem dó e sem compreensão.
Dois lados, mesma moeda... (estou querendo um motivo para não me recriminar por ter deixado a mudinha de parreira morrer...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário